segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Doces Recordações da FGV nos anos 70 > > > Parte 2 > > >


--> Por Francisco José dos Santos Braga

2º Capítulo: Início de minha atividade profissional em São Paulo

"Este é tempo de divisas, tempo de gente cortada... É tempo de meio silêncio, de boca gelada e murmúrio, palavra indireta, aviso na esquina."
Carlos Drummond de Andrade


Naquele começo de 1972, contava então com vinte e um anos feitos e portava meu diploma de Bacharel em Letras, conforme disse. Esperei passar os festejos natalinos de 1971 e de Ano Novo em São João del-Rei. Não havia mais como tergiversar: não podia continuar na minha terra natal. Motivo: na ocasião era vergonhoso alguém ficar na casa dos pais, sendo que podia obter sua independência financeira e "comer o que o diabo amassou" longe da sua vista. Acredito que ainda não tinha sido formulado o conceito da “síndrome do ninho vazio”, em que os pais reagem como se estivesse faltando um pedaço de si mesmos quando chega o momento da saída dos filhos, nem se falava ainda de “geração canguru”, em que os filhos são comparados a filhotes de canguru: não largam a bolsa, sua casa.

Considerava então que havia três opções para mim: Belo Horizonte (onde morava uma tia paterna casada, acompanhada de seus filhos), Rio de Janeiro (onde moravam um irmão casado e um amigo de adolescência solteiro que se tornara namorado de minha irmã) e São Paulo (onde residia um tio paterno casado, acompanhado de três filhos, no distante distrito de Artur Alvim, aonde se podia chegar de trem ou de ônibus lotado, ambos desconfortáveis, mesmo para os padrões da época). Decidi pela vida mais dura, isto é, ir para São Paulo, aonde se dirigiam principalmente peões são-joanenses em busca de trabalho no Metrô de São Paulo, que na época estava sendo construído e, portanto, admitindo novos funcionários.

O mais difícil para mim não era tanto a perspectiva de vida dura que teria pela frente, mas o “custo de oportunidade” com tal escolha: deixaria para trás muitos prazeres que poderia ter desfrutado, indo para o Rio ou Belo Horizonte, para onde embarcavam muitas lindas e bronzeadas garotas são-joanenses na antiga rodoviária central de São João del-Rei. Esse era o meu olhar de então.

Hoje não me canso de reconhecer o acerto de minha decisão, ao escolher São Paulo ao invés das duas outras cidades. Embora marcos modernos estivessem também presentes nessas duas metrópoles referidas, São Paulo principalmente, em sua trajetória ascendente naquela ocasião, manifestava sua modernidade na impulsão do mercado e na absorção de massas de imigrantes. Nela, sobretudo, os contrastes da modernidade eram mais impactantes, extrapolando o cenário nacional, prenunciando uma globalização que só seria assim nomeada na década de 90.

Fiquei apenas um mês na casa de meu tio, enquanto procurava emprego numa das firmas paulistas. Além de ter que adaptar-me ao mundo novo que pela primeira vez defrontava, era preciso encontrar um derivativo para a separação forçada de um grande amor que deixara para trás em São João del-Rei.

Primeira grande decepção na "cidade grande": iludi-me com a perspectiva de ganhar umas cinco vezes o que tinha conseguido como Oficial Administrativo da Montreal Engenharia S/A, uma firma empreiteira da Fábrica Barroso (hoje Holcim) onde trabalhei durante um ano na cidade de Barroso, localizada a uns trinta quilômetros de São João del-Rei.

Segunda decepção: a minha esperança de ensinar inglês no Colégio Objetivo, UCBEU-União Cultural Brasil-Estados Unidos ou algum outro grande educandário, bem como de trabalhar ou no Consulado Americano ou na Câmara de Comércio Americana foi frustrada, quando ouviam falar de minha pretensão salarial.

Restou-me tentar ser selecionado no Metrô para um cargo importante de chefia. Esperança baldada também: não possuía o perfil de um chefe.

Restou-me então ser admitido no ramo de Importação de alguma grande empresa, onde poderia utilizar a língua em que me especializara. Fui aprovado em duas: Sandvik do Brasil e Ciba-Geigy. Optei por esta última, mesmo sofrendo a advertência de que teria que adaptar o meu corte de cabelo aos padrões de civilidade da firma e usar terno, como convinha a suíços ou a quem quisesse se unir a eles. Que fazer?

Da Ciba-Geigy (antes da fusão da Ciba com a Sandoz para formar a Novartis), tenho boas recordações de Harry Meredig, o coordenador de nosso setor de importação; sua secretária Mechthilde, uma alemã que comia Schwarzbrot com queijos finos e outras iguarias bem naturais; meu chefe imediato, o húngaro Janus, que me ensinou a usar o garfo com a mão esquerda (logo substituído por um alemão, ex-oficial do exército nazista, Sr. Eberhard von Faber que aqui no Brasil tinha bons conselhos a dar e chegava até a ser afável, introduzindo-me na literatura alemã, mas sem muita intimidade); Vilma, a secretária e namorada de Janus, bem como meus colegas mais diretos Genésio Schlickmann, que parecia ter o interesse de fazer carreira na empresa, Denise e João. Embora nunca tenha visitado a residência do Sr. Eberhard von Faber num prédio na esquina da Av. Paulista com Av. Brigadeiro Luiz Antônio, a seu convite, certo dia fui surpreeendido com um pequeno incentivo ao meu aprendizado de alemão: tratava-se de presente de um exemplar, de 1955, da antologia poética Der Ewige Brunnen: ein Volksbuch deutscher Dichtung, de Ludwig Reiners, em que, como dedicatória, transcreveu dois versos do poema "Zueignung" (Dedicatória) de Goethe. Diziam eles: "Aus Morgenduft gewebt und Sonnenklarheit,/ Der Dichtung Schleier aus der Hand der Wahrheit." (Tecido da névoa matinal e da claridade solar,/ O véu da poesia saído da mão da verdade." E em seguida, acrescentou uma dedicatória, agora de sua lavra: "Zur Erinnerung an ein Jahr gemeinsamen Schaffens. 16/8/1973 Eb. v. Faber". (Em comemoração a um ano de trabalho comum)

Sobre o primeiro deles, Harry Meredig, cabe alguma observação adicional. Reconheceu minha habilidade em cálculo e minha vontade de progredir, designando-me para fazer relatório mensal de compras à matriz em Basiléia (em substituição a Janus, que pedira o seu desligamento). Fiquei, a partir de então, o responsável por tal tarefa. Tornamo-nos bons camaradas. Em 1972, ajudei-o, por exemplo, como revisor do texto em português, na sua tradução do livro “Os Espíritos Comunicam-se por Gravadores” da autoria de Peter Bander (onde se analisa o EVC-Electronic Voice Phenomenon). Recentemente me encontrei com Harry perto da Praça Franklin Roosevelt. Fiquei sabendo que aquela guinada que dera em sua vida, ao traduzir aquele livro, tinha se tornado definitiva: era agora simpatizante de esoterismo e espiritismo. Por exemplo, tinha traduzido, além daquele, outros livros nessas áreas: “A Numerologia e o Triângulo Divino”, de Faith Javane e Dusty Bunker, “Os Mortos Comunicam-se por Computadores?” de Ken Webster, “Astrologia da Mãe-Terra” de Marcia Starck, etc.

Data daquela mesma época a minha frequência a vários cursos desenvolvidos por vários institutos visando capacitar os alunos na área de importação e exportação. Pela sua proliferação em todas as metrópoles do País, penso que eram subsidiados pelo Governo Federal. Dentre eles, posso destacar os seguintes: IDORT na Praça Dom José Gaspar, 30, 1º andar; IBET-Instituto Bático de Estudos Técnicos na Rua Dom José de Barros, 301, 1ª s/l, conj. 110; Curso de Atualização em Comércio Exterior na Rua Martiniano de Carvalho, 114, 3º andar, bem como IBAPE-Instituto Brasileiro de Aperfeiçoamento Profissional em convênio com o PIPMO (MEC).

O difícil para mim era chegar às oito horas à Ciba-Geigy e bater o cartão até aquele horário. Não era admitido atraso superior a quinze minutos por semana, ficando o infrator sujeito à perda de um dia de trabalho. (Não nos esqueçamos de que a ditadura militar brasileira estava em plena vigência. Nos planos econômicos de então, praticava-se o arrocho salarial e as multinacionais foram aquinhoadas pelo governo com todas as facilidades. "Milagre econômico" era ordem do dia nos comunicados oficiais e nos noticiários da mídia impressa e televisiva.) Para que aquilo não ocorresse, tinha que me levantar bem cedo (na ocasião morava na Pensão do Sr. Zé, um japonês, na Rua Dr. Lund, uma pequena via que dava para a Av. Conselheiro Furtado e paralela à Rua dos Estudantes, no Bairro da Liberdade) e disputar com os muitos moradores da pensão o direito ao banho sem fila. De banho tomado e barba feita, depois de um café pobre, dali saía a pé, às vezes sob uma fina e rude garoa (não se esqueça que São Paulo era conhecida como "da garoa") ou sob forte chuva, procurando atingir a Praça das Bandeiras, donde partiam praticamente todos os ônibus que se dirigiam ao Largo Treze de Maio no bairro de Santo Amaro. Eu apeava no Brooklin, próximo à estátua do bandeirante Borba Gato, e dirigia-me à Ciba-Geigy. Ali entrando, só saía por volta das dezoito horas quando o sol já se pusera. Era muito duro ter que aceitar essa condição numa idade que imperavam sonhos e desejo de transformar a sociedade em algo menos truculento e mais amoroso.

O sistema gerencial dos suíços era muito rígido, não admitindo qualquer deslize dos funcionários, embora houvesse, da parte deles, uma polidez forçada, quase uma atitude teatral que salvasse as aparências. Praticamente não saíamos à hora do almoço, porque não havia nada a fazer lá fora. Simplesmente almoçávamos e íamos à agência bancária que havia no interior da firma ou voltávamos para a nossa sala em pequenos grupos, aguardando a hora de bater novamente o cartão.

Antes de deixar a empresa, recebi uma gentileza da parte de meu diretor direto, que me autorizou a fazer um curso intensivo de alemão, com duração de um mês, no Instituto Goethe, o qual ficava na Rua Augusta, nº 1492, próximo à esquina com a Rua Antônio Carlos, dando-me licença para frequentar o referido curso toda manhã, diante do fato de esse educandário ter-me concedido uma bolsa integral. Fui tão bem no curso que ganhei um brinde ao final: um dicionário verde Brockhaus, alemão-alemão, com 572 gravuras que ainda hoje conservo em meu poder. Recordo-me especialmente de uma aluna muito capaz, Christina A. Stahlberg, de Limeira, que também se saiu maravilhosamente nesse curso intensivo. Como eu estava muito interessado em fazer uma pós-graduação na Alemanha, procurei o DAAD-Deutscher Akademischer Austausch Dienst, um órgão de intercâmbio acadêmico entre o Brasil e a Alemanha, que então era chefiado pelo Dr. Friedhelm Schwamborn, que não me deu grandes esperanças em razão de a Alemanha ter suas prioridades na escolha do bolsista, deixando claro que alguém formado em Letras não estava entre elas.

Depois de algum tempo na pensão do Sr. Zé, o japonês, fiquei conhecendo um catarinense de origem alemã, Willy Zirr, funcionário do Banespa e mais tarde da Volkswagen, o qual me convidou a vir dividir um quarto com ele no apartamento de uma viúva idosa, na Rua da Glória, nº 22 (atual Prédio 7 de Setembro), no segundo andar. O proprietário do imóvel tinha morrido recentemente e a viúva estava inconsolável, apesar de ter uma secretária à sua disposição 24 horas por dia. As duas tinham péssima aparência, pálidas ao extremo, como se em sua vida só tivessem ficado enfurnadas naquele apartamento malsão.

Como Willy e eu tínhamos um interesse comum, que era o aprendizado da língua alemã, nossa camaradagem cresceu a cada dia. Chegamos a fazer um curso introdutório intensivo ministrado por um senhor alemão idoso, na Praça João Mendes, numa saleta não muito distante donde residíamos. Ele ensinava através de um livro "Wir lesen Deutsch" (Nós lemos Alemão) editado pela Editora Max Hueber de Munique, de autoria de Herbert Schroeder e Inge Kirchhoff, sendo composto de textos para o nível básico (1ª parte) e para o nível avançado (2ª parte). Eu, que já tinha tido um primeiro contato com a língua alemã ainda na minha terra natal, achei os textos fáceis e apropriados para o nível a que se destinavam.

Cabe aqui um parêntese para descrever brevemente a forma como comecei o estudo dessa língua. Quando a Alemanha saiu derrotada na II Grande Guerra, emigrou para São João del-Rei um rapaz de origem alemã que tinha lutado sob o comando de Rommel na África, Theodor Ferdinand Schmidt (nasc. 18/10/1921 em Borken-Weseke), cujo tio era um valoroso e distinto padre salesiano: o Padre Ferdinand Enning ou simplesmente Padre Fernando, como o chamávamos (natural de Weseke, Westfalen, Alemanha, nascido em 30/5/1903 e falecido em São João del-Rei, em 27/6/1990), o qual dirigia desde 5/2/1946 a Escola Agrícola Padre Sacramento, conhecida como "Patronato", criada por decreto estadual em 1929 e confiada à Congregação Salesiana em 1943, que tinha por missão acolher e abrigar meninos órfãos, abandonados e necessitados e transformá-los em operários cristãos. Sendo suas instalações propriedade do Estado, ficaram sob a direção de Pe. Fernando até 1973. Pois bem: Theodor ou simplesmente Theo, como ficou conhecido, casou-se em 01/12/1951 com Adolfina de Resende (nasc. 19/10/1919 em Itapecerica, fal. 19/06/1991 em São João del-Rei), parenta do Ministro Gabriel de Resende Passos e possuidora de certos bens patrimoniais. Esse agricultor chamado Theo foi meu primeiro professor de alemão, enquanto fazia entrega do leite que havia coletado em grandes latas, a seus fregueses. Respondia a minhas questões, — mesmo estando ocupado com a entrega do leite, — suscitadas após minha leitura prévia do texto constante do livro "Deutsche Sprachlehre für Ausländer" (Ensino de Língua Alemã para Estrangeiros) editado pela Editora Max Hueber de Munique, de autoria de Dora Schulz e Heinz Griesbach, para nível básico, em um tomo.

O Willy estava concluindo o seu curso superior de Economia e se inscrevera no Projeto Rondon, razão pela qual foi chamado a viajar por um mês ao norte do País. Só então verifiquei a falta que meu amigo fazia: morri de medo na sua ausência, com aquelas duas assombrações a andarem pelo apartamento durante a noite. A idosa morreu logo depois e o apartamento ficou sob os cuidados da secretária.

Sobre o Willy ainda devo mencionar alguma informação. Nesse curto período de nossa convivência, ele ficou amigo de um boliviano e um baiano, Jairo. O boliviano era mau caráter e parece que era "amigo do alheio". O baiano Jairo era compositor de música popular e não fico surpreso se souber que ele se tornou um “succès fou”, porque a sua música tinha um admirável fraseado e “punch”. Willy parece que se casou com uma amiga ou irmã desse baiano e sofreu muito nesse casamento. Muito mais tarde, aproximadamente 1984, vi-o num quartinho ao rés-do-chão de uma pensão próxima à Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, no bairro Bela Vista. Contou-me sobre sua vida infeliz e que saíra completamente pobre da relação com a baiana, mas que daria a volta por cima: estava estudando para um concurso de Agente Fiscal de Rendas da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. Fiquei muito alegre de que ele viria algum dia trabalhar comigo, pois nessa ocasião eu era fiscal. De fato, ele foi aprovado e ingressou no quadro de agentes fiscais.

Para completar essa seção sobre o Willy, comecei a achar que Guilherme de Almeida tinha razão quando diz na Canção do Expedicionário: "... um é pouco, dois é bom, três é demais..." O que dirá quatro? Um alemão, um mineiro, um baiano e um boliviano? Era só o que faltava! Era forçoso procurar um quarto individual em alguma morada mais condizente com meus hábitos.


* Francisco José dos Santos Braga, cidadão são-joanense, tem Bacharelado em Letras (Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras, atual UFSJ) e Composição Musical (UnB), bem como Mestrado em Administração (EAESP-FGV). Além de escrever artigos para revistas e jornais, é autor de dois livros e traduziu vários livros na área de Administração Financeira. Participa ativamente de instituições no País e no exterior, como Membro, cabendo destacar as seguintes: Académie Internationale de Lutèce (Paris), Familia Sancti Hieronymi (Clearwater, Flórida), SBME-Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica (2º Tesoureiro), CBG-Colégio Brasileiro de Genealogia (Rio de Janeiro), Academia de Letras e Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei-MG, Instituto Histórico e Geográfico de Campanha-MG, Academia Valenciana de Letras e Instituto Cultural Visconde do Rio Preto de Valença-RJ e Fundação Oscar Araripe em Tiradentes-MG. Possui o Blog do Braga (www.bragamusician.blogspot.com), um locus de abordagem de temas musicais, literários, literomusicais, históricos e genealógicos, dedicado, entre outras coisas, ao resgate da memória e à defesa do nosso patrimônio histórico.Mais...

3 comentários:

Sonia disse...

Reencontrei meu amigo Willy e foi legal ler esta história que vc postou. Eu sabia que aquela mulher era uma bisca. Ainda bem que ele saiu dessa

Anônimo disse...

Texto interessante sobre seu
começo em SP. Abçs,

Rafael

P.S. Não achei o texto sobre o
Theo.

Nilton Gomes Paz (ex-professor da EAESP-Fundacao Getulio Vargas) disse...

Oi Francisco, boa noite

Foi legal. As partes 1 e 2 já as havia lido. Desconhecia, porém, as partes 3 e 4.
Lógico alguns detalhes da tua vida fiquei conhecendo aqui. Surpreso por nunca ter percebido tua obstinação pela lingua alemã, a qual tenho incrível vontade de aprender. E VOU.

Estou feliz em lembrar do Frediano. Quando eu comecei a dar aula na GV, por introdução do Jacob, o Frediano me deu incríveis orientações, algumas de morrer de rir, como aquela na minha primeira aula no início de 76: eu me deliciando em expor depreciação, um japonês FDP, me pergunta assim: Mestre.
E eu: Pois não.
O japonês FDP lascou: Como é que se deprecia um animal?
Eu me saí desta, mas depois levei a questão pro Frediano.
Relatado o fato, QUILICI falou: Não sei. Nunca contabilizei japonês. Manda este japonês às favas;animal é semovente.

Outro dia vou ler o restante dos teus artigos.
Uma nota importante: As ferramentas que eu mais usei na minha vida profissional foram (e são) aqueles livrinhos do IPD, sobre relação de CVL.

Francisco, acredito no teu relato do incêndio do Joelma, o ano foi de 1975. Eu tive a infelicidade de assistir ao filme dos bombeiros no original, isto é, cenas reais e completas, com os corpos batento no chão, iguais a bolas, isto quando eu trabalhei no Metrô, e tinhamos sistematicamente cursos preventivos de incêndio. Vi os do Joelma e do Andraus na São João, este sim em 74.
Meu caro Francisco, como foi bom recordar. Vamos programar a vinda tua e da Rute pro Sul.
Um abração,
Nilton