segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Doces Recordações da FGV nos Anos 70 > > > Parte 3 > > >


Por Francisco José dos Santos Braga


3º Capítulo: Novas emoções

"Tentar compreender uma vida como uma série única e por si suficiente de acontecimentos sucessivos, sem outro vínculo que não a associação a um ‘sujeito’, cuja constância certamente não é senão aquela de um nome próprio, é quase tão absurdo quanto explicar a razão de um trajeto de metrô sem levar em conta a estrutura da rede, isto é, a matriz das relações objetivas entre as diferentes estações." (Minha tradução)

Pierre Bourdieu: L' illusion biographique. (Leia mais aqui).


1972 foi o ano da consagração do automobilismo brasileiro na pessoa de Emerson Fittipaldi, com quase 25 anos de idade, quando obteve treze vitórias no ano nas Fórmulas 1 e 2, sendo cinco na Fórmula 1, além do título mundial obtido no Autódromo Nacional de Monza (Itália), o primeiro ganho por um piloto brasileiro, correndo com um dos mais belos carros da Fórmula 1, o Lotus 72D com o patrocínio dourado da John Player Special. (Conquistaria em 1974 o bicampeonato, correndo pela McLaren.) Lembro-me de ter ido ao autódromo de Interlagos para vê-lo no GP Brasil e assistido à magnífica "performance" do piloto brasileiro. Foi no dia 11 de fevereiro de 1973. O Brasil passara a sediar uma etapa do campeonato mundial de Fórmula 1, na temporada de 1973. O então campeão Emerson vinha de uma vitória na primeira etapa da temporada, na Argentina, e a multidão em Interlagos estava em polvorosa. O piloto brasileiro largou em segunda posição, mas logo assumiu a liderança e venceu a corrida para histeria dos espectadores.

Data também do ano de 1972 minha iniciação na língua russa. O curso era oferecido pela União Cultural Brasil-URSS, cuja sede ficava na Rua Frei Caneca, 390. Orgulhava-se essa entidade de ter sido fundada no dia 10 de maio de 1960, por um grande número de intelectuais brasileiros, com destaque para os seguintes nomes: escritor e seu 1º presidente Sérgio Milliet, médico João Belline Burza, juiz Décio de Arruda Campos, advogado Aldo Lins e Silva, engenheiro Lucas Nogueira Garcez, escritor Caio Prado Junior, escritora Helena Silveira, poeta Afonso Schmidt, professor Omar Catunda, pintor Clóvis Graciano, sociólogo Florestan Fernandes, dentre outros.

Para ali me dirigia à noite, duas ou três vezes por semana, para assistir às aulas do Prof. Ilo, um mineiro de Belo-Horizonte, que recebera especialização em Moscou. Era muito cortês comigo, querendo transmitir-me o melhor de si. Cheguei a fazer todo o Livro Primeiro de Curso Básico da Língua Russa, de autoria de Custódio Gomes Sobrinho, um lançamento de 1970 da Editora Civilização Brasileira. Lembro-me de que havia várias turmas e estágios para os interessados no idioma. Infelizmente tive a oportunidade de frequentar apenas o primeiro nível de língua russa, dada a impossibilidade, por falta de tempo, de poder cursar simultaneamente duas línguas de meu interesse (a outra língua era a alemã). Também optei pela língua alemã por uma razão de ordem prática: queria tentar obter uma bolsa de estudos para a Alemanha, como foi dito no Capítulo 2 dessas minhas Memórias. Seja como for, o estudo da língua russa foi muito importante para mim, especialmente porque mais tarde em 2001 viajei a Moscou, lá permanecendo por quatro meses, tendo então frequentado curso de língua russa no Instituto Pushkin e na Universidade Estatal de Moscou.

Consta que atualmente essa escola se chama União Cultural Pela Amizade dos Povos, entidade localizada na Rua Epitácio Pessoa, 122-Cj. 21, no centro de São Paulo, com excelente quadro de professores em São Paulo (12 professores de Russo). Como resultado das mudanças ocorridas na União Soviética e com vistas a ampliar o escopo das relações culturais entre os dois países, em assembléia realizada aos 22 de fevereiro de 1997, o nome da entidade foi alterado para União Cultural pela Amizade dos Povos.

No decorrer de toda a sua existência, essa escola foi sempre uma ponte de intercâmbio cultural entre o Brasil e os povos da União Soviética, quer ensinando no Brasil a língua russa, quer promovendo o envio de estudantes brasileiros para formação universitária na Universidade Patrice Lumumba, na Universidade Estatal de Moscou e outros estabelecimentos de ensino daquele país, quer ainda estimulando o turismo entre os dois países.

Algo curioso se passou comigo nesse instituto de língua russa. Às vezes, me dirigia ali para tocar piano aos sábados à tarde, porque havia um lindo piano à disposição dos alunos no andar superior, onde ficava também a biblioteca. Certa feita, tocava alguma peça, quando adentrou a sala uma bela garota loura, encantada com os sons que o piano emitia. Ao terminar a peça, ela se apresentou e agora fui eu que me encantei com tamanha formosura. A mulher parecia não ser deste mundo: a tez clara, quase transparente de tão branca, as unhas lindas e tratadas, o cabelo finíssimo, louro e liso (nunca tinha visto nada igual), o rosto — uma belezura sem par, os dentes alvos e claros, os lábios de carmim carnudos e voluptuosos. Em suma, uma diva aparecera naquela sala, arrogante e voluntariosa. Não seria mais possível estudar ainda alguma coisa. Fiquei a conversar com a moça todo o tempo e mais algum tempo ao portão. Assim estávamos embevecidos um no outro, ou pelo menos eu, quando chegaram uns moleques, com uma revista nas mãos, indicando a página onde “minha” deusa aparecia nua. Não cheguei a ver tamanho sacrilégio. Só sei que ela se desculpou, correu atrás dos moleques e lhes tomou a revista. O desconforto foi geral: enquanto ela se retirava fingindo-se ressentida, os meninos gritavam: "É ela! É ela!" Na sua ausência, quis saber dos moleques o que se passara: "Essa moça do 'treme-treme' da Rua Paim está pelada na revista. É muito vadia a safada." Entendi porque na minha terra dizem que "beleza não põe mesa", facílimo de comprovar, ao qual se pode agregar esse outro: "beleza e folia fazem boa companhia", principalmente nos tempos atuais. Nunca mais essa beldade apareceu aos sábados, para infelicidade dos “habitués” do instituto russo.

Pouco mais ou menos nessa mesma época (é muito difícil precisar uma cronologia para fatos tão distantes), conheci uma senhora francesa, Madame Marie, que residia num pequeno sobrado de uma “villa”, próxima à Ciba-Geigy. Mme. Marie, que era cozinheira de certo presidente da Nestlé, convidou-me a ocupar um quarto no segundo andar de sua residência, refinado e confortável, por um preço só simbólico, basicamente para fazer-lhe companhia. O rapaz que o alugava antes de mim tinha morrido de forma súbita, deixando-a inconsolável. Eu tinha acesso total à sua geladeira e dormia na cama mais fofa em que deitei em toda a minha vida.

Inicialmente, era muito cômodo para mim alugar aquele quarto, pois trabalhava a cerca de 500 metros da “villa”. Em seguida, as coisas se complicaram, porque ingressei na Medidores Schlumberger e então, para chegar lá, tinha que tomar três ônibus: um, do Brooklin à Praça das Bandeiras, outro, do Teatro Municipal até a Lapa e um terceiro, daí até a Vila dos Remédios. Para chegar ao escritório da fábrica às oito horas, tinha que me levantar às cinco da manhã. Isso tudo, porque não tinha carro na ocasião; do contrário, bastaria pegar a Marginal de Pinheiros a caminho de Osasco.

Bem, voltando ao sobrado de Mme. Marie: qual não foi a minha surpresa quando, retornando cansado do trabalho, ao final do primeiro dia, ela me esperava para jantarmos à luz de velas, falando da culinária francesa e ouvindo discos vinil de música erudita! Isso se repetiu por muitas noites. Foram talvez as ocasiões mais interessantes, altamente culturais, de identificação com alguém, que possivelmente eu tenha vivido. Adianto que não nos envolvemos por sexo ou interesses materiais, pelo menos da minha parte. Ela era muito senhora de si, solteirona ou descasada não sei bem, possuía enorme experiência, vivera com um homem em Ponta Porã, um município brasileiro no sudoeste do Estado de Mato Grosso do Sul que constitui uma área conurbada internacional com a cidade Pedro Juan Caballero, capital do departamento de Amambay, no Paraguai.

Não concordava com meu jeito de viver, muito diferente do que ela esperava ver num jovem daquela idade: eu levava uma vida virginal, muito apegado a uma namorada da minha terra natal. Também me recomendava alterações radicais em meus hábitos alimentares. Hoje entendo perfeitamente do que ela falava e lhe dou razão.

Mme. Marie era dotada de um ótimo senso de humor. Certo dia me disse: "Il vaut mieux un sein dans la main que deux dans le soutien," provérbio um pouco distorcido do nosso "Mais vale um pássaro na mão que dois voando."

Certa noite, num desses encontros de "papo-cabeça", ela me informou de chofre que não nos encontraríamos para aquela conversa enquanto um convidado que chegaria no dia seguinte estivesse em sua casa. De fato, no dia seguinte, chegou um senhor idoso que só conheci através de uma apresentação formal. Fui em seguida para meu quarto e evitava reencontrá-lo nos outros dias. Parece, contudo, que ele não se entendeu perfeitamente com ela, pois durante sua estadia ouvi muita discussão, vozes entrecortadas e ríspidas.

Depois de certo período de tempo, uma vizinha, revoltada com o tratamento gentil que Mme. Marie me dispensava, começou a enfiar em sua cabeça algumas ideias contra mim, certamente invejosa da minha felicidade junto da boa senhora. Percebi as mudanças se operarem no semblante da idosa em relação a mim. Já me tratava com certa rispidez e suas críticas aumentaram de tom. Mas não dei muita importância a elas, porque, na ocasião em que essa vizinha invejosa começou a levantar calúnias contra mim, eu já tinha sido aprovado para a Fundação Getúlio Vargas e acho que esse fato a incomodou mais e possivelmente tenha feito Mme. Marie precipitar a sua decisão já tomada de me pedir que me afastasse dali.

Mas antes de passar a outro quadro dessas Memórias, gostaria de mencionar que aos domingos, para almoçar, gostava de caminhar até uma garagem no Brooklin, onde funcionava um restaurante muito bem frequentado, especialmente por alemães ou seus descendentes, por causa de sua culinária germânica. Certa vez, fui ali convidado por uma família alemã a sentar-me à sua mesa e, aceito o convite, começamos a brindar e depois a consumir cervejas. Após ter "quebrado o gelo", falei sobre minha vida dura. Ele ouviu-me atentamente, pareceu ficar comovido com a minha situação e decidiu tirar-me daquele "sufoco", convidando-me para vir trabalhar em sua empresa. Quando cheguei à casa de Mme. Marie, comentei com ela sobre o convite gentil do empresário alemão. Ela pensou um bocado, depois, sorrindo, explicou-me do que ria: "Eles, alemães, são todos assim. Quando bêbados, prometem 'mundos e fundos', mas nada cumprem quando se curam da bebedeira. No dia seguinte nem nos reconhecem. Não tome conhecimento desse convite e continue na Medidores Schlumberger, que é uma firma séria. Não vá atrás de aventureiros." Lembrou que em 1931, em "Luzes da Cidade" Charles Chaplin já tinha conseguido retratar essa experiência cruel vivida por um amigo de bêbado.

Devo ainda mencionar o fato de que não me afastei completamente do piano e da música nesse período. Fiz contato com Prof. Nellie Braga, uma ex-aluna de Magdalena Tagliaferro, que residia na Rua Domingos de Morais, nº 1082, casa nº 19, que, por falta de disponibilidade em sua agenda, me indicou sua assistente, Prof. Eda Fiore, residente na Rua Gaspar Lourenço, nº 573. Ali tomei algumas aulas para aprender a técnica pianística, muito em voga naquela ocasião, de sua guru, a consagrada e já citada Magdalena Tagliaferro (1893-1986). Mas essa experiência não teve resultados eficazes e duradouros, porque eu não possuía piano onde pudesse estudar — uma das inconveniências desse instrumento era não ser portátil naquela época, — dependendo ora do piano de cauda existente no palco do Teatro da FGV, ora do piano existente no Instituto Cultural Brasil-União Soviética, como se viu acima, ou de qualquer outro piano que se colocasse em meu caminho.

Retomando o fio da meada, quando deixei o quarto do sobrado de Mme. Marie, simultaneamente passei nos exames de admissão ao CPM-Curso Preparatório ao Mestrado da FGV, indo morar bem próximo à Fundação Getúlio Vargas, na Pensão de Zilda Lents, na Rua Rocha nº 112. Bastava andar uns 50 metros para chegar à Praça 14 Bis, que nessa época ainda possuía uma réplica do célebre avião construído por Santos Dumont. O elevado que atualmente passa sobre a Praça 14 Bis só foi construído muito mais tarde. Ainda hoje lá está o sobrado que sediava a "Pensão da Zilda": é o espaço onde funciona um restaurante, o Rancho Goiano (ex-Recanto Goiano). Quando recentemente passei por lá para fazer reconhecimento do local com vistas a escrever essa matéria, encontrei a redondeza muito alterada.

Voltando ao curso da narrativa, na Pensão da Zilda, ocupando uma das três vagas em um dos quartos existentes no andar superior, encontrei alguns aspirantes ao CPM e outros que já tinham sido alunos do CPG-Curso de Pós-Graduação da FGV e que fizeram opção pelo Mestrado um semestre antes, acobertados por um convênio feito em 1974 entre a FGV e o PNTE-Programa Nacional de Treinamento de Executivos. Estes últimos eram verdadeiros felizardos, pois a sua opção pelo mestrado, com incentivo do Governo federal que estava interessado na formação de professores com mestrado para as universidades brasileiras, lhes dava direito de receberem uma bolsa mensal de 10 salários mínimos do Governo. Encontrei na Pensão da Zilda dois alunos nessa nova condição: Olinto Alfredo Cei, de Belém, e Oldemar Santos Filho, de Montes Claros. Este último atualmente possui uma firma de intermediação nos negócios de algodão em São Paulo, a Servcom S/A, e tem importantes transações no mercado nacional e internacional, inclusive na BM&F-Bolsa de Mercadorias e Futuros, tendo sido também comodoro do sofisticado Iate Clube de Barra do Una.

Continuando, os aspirantes ao Mestrado da FGV tínhamos que pagar pelo CPM, seja com nossas economias (se estudantes particulares), seja através de outros convênios entre as universidades dos envolvidos com a FGV, ou ainda através do Fundo de Bolsas da FGV; nessa última modalidade, havia o problema do ressarcimento obrigatório e da obtenção de avalista para o financiamento concedido. No meu caso, eu não estava sendo enviado por nenhuma universidade, nem queria fazer uso extensivo do Fundo de Bolsas; portanto, estava bem consciente de que chegara a “época das vacas magras”, de utilizar minhas economias juntadas durante os dois anos anteriores, exigindo de mim autocontrole nos gastos e muita aplicação nos estudos nos próximos anos. Dentre essas pessoas enviadas por universidade, recordo-me de Adelar Francisco Baggio, profundo conhecedor de filosofia, aparentemente ex-seminarista, que dividia o quarto comigo na Pensão da Zilda e que, ao final do CPM, fez opção por um curso de Administração Rural recém-aberto na FGV, ao invés do Mestrado em Administração. Mais ou menos nessa mesma época, a FGV lançou dois novos produtos: um curso de Administração Hospitalar e um curso de Administração Pública. Tomei conhecimento, através de jornais, que Adelar Baggio recebeu em 30.06.2010 o título de Professor Emérito da UNIJUÍ pela sua participação na transformação dos Centros Integrados de Ensino Superior de Ijuí (CIESI) na Universidade de Ijuí-UNIJUÍ e por ter sido o seu primeiro Reitor.



* Francisco José dos Santos Braga, cidadão são-joanense, tem Bacharelado em Letras (Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras, atual UFSJ) e Composição Musical (UnB), bem como Mestrado em Administração (EAESP-FGV). Além de escrever artigos para revistas e jornais, é autor de dois livros e traduziu vários livros na área de Administração Financeira. Participa ativamente de instituições no País e no exterior, como Membro, cabendo destacar as seguintes: Académie Internationale de Lutèce (Paris), Familia Sancti Hieronymi (Clearwater, Flórida), SBME-Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica (2º Tesoureiro), CBG-Colégio Brasileiro de Genealogia (Rio de Janeiro), Academia de Letras e Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei-MG, Instituto Histórico e Geográfico de Campanha-MG, Academia Valenciana de Letras e Instituto Cultural Visconde do Rio Preto de Valença-RJ e Fundação Oscar Araripe em Tiradentes-MG. Possui o Blog do Braga (www.bragamusician.blogspot.com), um locus de abordagem de temas musicais, literários, literomusicais, históricos e genealógicos, dedicado, entre outras coisas, ao resgate da memória e à defesa do nosso patrimônio histórico.Mais...

Um comentário:

Nilton Gomes Paz (ex-professor da EAESP-Fundacao Getulio Vargas) disse...

Oi Francisco, boa noite

Foi legal. As partes 1 e 2 já as havia lido. Desconhecia, porém, as partes 3 e 4.
Lógico alguns detalhes da tua vida fiquei conhecendo aqui. Surpreso por nunca ter percebido tua obstinação pela lingua alemã, a qual tenho incrível vontade de aprender. E VOU.

Estou feliz em lembrar do Frediano. Quando eu comecei a dar aula na GV, por introdução do Jacob, o Frediano me deu incríveis orientações, algumas de morrer de rir, como aquela na minha primeira aula no início de 76: eu me deliciando em expor depreciação, um japonês FDP, me pergunta assim: Mestre.
E eu: Pois não.
O japonês FDP lascou: Como é que se deprecia um animal?
Eu me saí desta, mas depois levei a questão pro Frediano.
Relatado o fato, QUILICI falou: Não sei. Nunca contabilizei japonês. Manda este japonês às favas;animal é semovente.

Outro dia vou ler o restante dos teus artigos.
Uma nota importante: As ferramentas que eu mais usei na minha vida profissional foram (e são) aqueles livrinhos do IPD, sobre relação de CVL.

Francisco, acredito no teu relato do incêndio do Joelma, o ano foi de 1975. Eu tive a infelicidade de assistir ao filme dos bombeiros no original, isto é, cenas reais e completas, com os corpos batento no chão, iguais a bolas, isto quando eu trabalhei no Metrô, e tinhamos sistematicamente cursos preventivos de incêndio. Vi os do Joelma e do Andraus na São João, este sim em 74.
Meu caro Francisco, como foi bom recordar. Vamos programar a vinda tua e da Rute pro Sul.
Um abração,
Nilton